top of page

Alfeizerão

Foi uma antiga vila dos Coutos de Alcobaça, fundada em 717 pelos árabes que lhe deram o nome de Al-cheizaram, que significa caniço. 

D. Afonso Henriques tomou Alfeizerão aos mouros de surpresa em 1147 e o abade de Alcobaça ficou com o privilégio de nomear uma pessoa da alta nobreza para alcaide Mor.

Até meados do século XVI foi um bom porto de mar, mas com o recuo das águas, as terras a descoberto foram-se transformando em pauis e salinas, e o porto ficou inoperacional.

No inicio do século XVII o recuo das água obrigou a população a ruralizar-se, a outrora pujante lagoa de Alfeizerão definhava e ia-se transformando num extenso pântano.

D. Abade Frei Manuel Mendonça mandou proceder ao enxaguo desses grandes pauis para os transformar em viçosos campos de cultura. Alfeizerão convertia-se assim em povoado rural.

No século XVIII ainda existia parte do soberbo castelo edificado pelos mouros e tomado por Afonso Henriques. Na atualidade só existem vestígios do antigo castelo, nomeadamente muralhas.

A freguesia: 

Alfeizerão é uma freguesia com 28.1 km2 e conta com cerca de 3850 habitantes.

A pecuária, a fruticultura, a cerâmica, a metalomecânica e os laticínios, contam-se entre as principais atividades. O nome de Alfeizerão está perpetuado no famoso pão de ló que por si só é cartaz de atração turística.

Monumentos:

Capela de Santo Amaro: foi erguida no século XV ou XVI no término da estrada mediaval que ligava a vila da Pedreneira a Alfeizerão. É um templo rural, com galilé exterior aberta á frente, apoiando o alpendre sobre 4 colunas. No seu interior está a imagem do santo que é de pequena dimensão e de pedra, ostenta uma barba semelhante a S. Pedro.

Atualmente é festejado no dia 15 Janeiro, numas festas que desde 1707 são chamadas "Festas dos Pinhões".

 

Igreja Matriz de São João Batista: É do estilo renascentista, e foi construída em 1663. Possui uma só nave e três altares. Em 1966 durante as escavações feitas no chão da igreja apareceram duas imagem, a imagem de virgem com o menino e a imagem do Arcanjo São Miguel que não tem a seus pés o dragão, mas sim uma criança demoníaca.

 

Pelourinho: A base do remate contém uma banda ornamentada com várias flores de lis, (elemento constitutivo do brasão da ordem de Cister). Numa das faces do remate nota-se a representação de duas torres ou castelos. Supõe-se serem o castelo de Alfeizerão e a torre de D. Framondo em Famalicão.

© 2023 por Luxo aluguel de iates. Orgulhosamente criado por Wix.com

bottom of page